sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ginástica Geral

História da Ginástica
    A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental.
Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios físicos realizados pelos soldados da Grécia Antiga, incluindo habilidades para montar e desmontar um cavalo e habilidades semelhantes a executadas em um circo, como fazem os chamados acrobatas. Naquela época, os ginastas praticavam o exercício nus (gymnos – do grego, nu), nos chamados gymnasios, patronados pelo deus Apolo. A prática só voltou a ser retomada - com ênfase desportiva e militar - no final do século XVIII, na Europa, através de Jean Jacques Rousseau, do posterior nascimento da escola alemã de Friedrich Ludwig Jahn - de movimentos lentos, ritmados, de flexibilidade e de força - e da escola sueca, de Pehr Henrik Ling, que introduziu a melhoria dos aparelhos na prática do esporte. Tais avanços geraram a chamada ginástica moderna, agora subdividida.
Anos mais tarde, a Federação Internacional de Ginástica foi fundada, para regulamentar, sistematizar e organizar todas as suas ramificações surgidas posteriormente. Já as práticas não competitivas, popularizaram-se e difundiram-se pelo mundo de diferentes formas e com diversas finalidades e praticantes.

O ginasta e o Praticante
    Segundo o dicionário online de língua portuguesa, Priberam, o ginasta é a "pessoa que pratica ginástica como amador ou profissional", visto que sua definição de ginástica é a "arte de exercitar, de fortificar, de desenvolver o corpo por um certo número de exercícios físicos sob um conjunto de exercícios próprios para desenvolver as faculdades intelectuais."Tal definição é válida também para a Federação Internacional, que tem por filosofia gímnica a ginástica para todos. De acordo com o Dicionário Editora da Língua Portuguesa 2010, o ginasta pode ser um atleta e uma pessoa que pratica ginástica.Então, pode-se afirmar que sobre o prisma da filosofia e da prática gímnica, o ginasta é todo aquele que pratica ginástica em suas variadas modalidades, seja em nível profissional competitivo ou em nível amador, competitivo ou não. Contudo, como não existem diferenças de nível amador e profissional para as modalidades não competitivas, o praticante é todo aquele que pratica ginástica com intuito do condicionamento físico e mental, ao contrário daqueles que precisam praticar ginástica para reabilitação, chamados então de pacientes. 

Ginástica Artistíca
    Esta modalidade, por ser a mais antiga de todas, tem sua história constantemente confundida com a da própria ginástica. Enquanto cunho esportivo, a ginástica artística foi a primeira ramificação da ginástica em si, em matéria de combinação de exercícios sistemáticos, criada para diferenciar as técnicas e os movimentos criados das práticas militares. Praticada desde a Grécia antiga, se vista como ginástica, a artística evoluiu com o surgimento dos centros de treinamento, idealizados e realizados pelo alemão Friedrich Ludwig Jahn, que criou e aperfeiçoou aparelhos como conhecidos hoje. Sua inserção nos Jogos Olímpicos da era moderna, deu à ginástica o status de esporte olímpico, no qual se desenvolveram e são disputadas suas demais modalidades competitivas dentro do conceito de esporte e modalidade do Comitê Olímpico Internacional.Suas competições dividem-se em duas submodalidades, vistas pela FIG como modalidades diferentes e de igual importância às outras cinco: WAG (feminina) e MAG(masculina), com regras e aparelhos distintos. Enquanto os homens disputam oito provas - equipes, concurso geral, cavalo com alças, argolas, barras paralelas, barra fixa, solo e salto -, as mulheres disputam seis - equipes, individual geral, trave e barras assimétricas. Os ginastas devem mostrar força, equilíbrio, coordenação, flexibilidade e graça (este último, unicamente na WAG).Na competição, as notas são divididas em de partida e de execução. Na fase classificatória, os primeiros 24 colocados avançam para a prova do concurso geral, as oito primeiras nações avançam para a final coletiva e os oito melhor colocados em cada aparelho avançam para as finais individuais por aparato. 

A Ginástica Geral
    A ginástica para todos traz a essência da prática para dentro da Federação Internacional, ou seja, é o conceito da própria ginástica, inserida na e para a federação. Historicamente, a origem desta modalidade não competitiva, está atrelada à trajetória da própria FIG e tem por significado a junção de todas as modalidades, que resultam em um conjunto de exercícios que visam os benefícios da prática constante. O importante é realizar os movimentos gímnicos com prazer e originalidade. Esta modalidade não é competitiva e pode ser praticada por todos independente de idade, porte ou aptidão física. Em suma, a idéia da ginástica geral é a mesma da ginástica enquanto prática física descrita por Francisco Amoros.Por mostrar-se mais interessado pelos festivais de ginástica e pelos benefícios da modalidade do que pelas competições, o até então presidente Nicolas Cupérus, idealizou uma Gymnaestrada calcado na filosofia da ginástica geral, que representa a ideia primeira da ginástica em si. Falecido, não chegou a vê-lo realizado, pois só em 1953, o Festival Internacional de Ginástica, inspirado nas Lingiádas, festivais de apresentação das práticas gímnicas que aconteciam na Suécia, teve sua primeira edição concretizada, em Roterdã. É durante as Gymnaestradas que os atletas e praticantes mostram a evolução do esporte e compartilham seus conhecimentos entre as nações.  

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

História do Feudalismo

O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média.
Segundo o teórico escocês do Iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e sucedido pelo capitalismo em certas regiões da Europa. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhas dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, além da proteção contra ataques bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando para lá se dirigiam a fim de cuidar das terras do Senhor Feudal.

                                                           O inicio do feudalismo:
O feudalismo tem inicio com as invasões germânicas (bárbaras ), no século  V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos. 



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Educação Fisica

Origem do Handebol

O handebol é um esporte coletivo que foi criado pelo professor alemão Karl Schelenz, no ano de 1919. Após ter as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica, o esporte começou a ser praticado de forma competitiva em países como, por exemplo,  Áustria, Suíça e Alemanha.
Nesta fase inicial, as partidas de handebol eram realizadas em campos gramados parecidos com de futebol. Assim como no futebol de campo, cada equipe de handebol era composta por onze jogadores.

No ano de 1925, foi realizada a primeira partida internacional de handebol, entre as equipes da Alemanha e da Áustria. Os austríacos levaram a melhor, vencendo os alemães por 6 a 3.


Regras do Handebol

REGRA 1 - A QUADRA

1.1 A quadra é de forma retangular: compreende uma superfície de jogo e duas áreas de gol e mede 40m de comprimento e 20m de largura.
Os grandes lados são chamados linhas laterais; os pequenos, linhas de gol. O estado da quadra não deve ser modificado de forma nenhuma em benefício de só uma equipe.
1.2 O gol ou baliza e colocado no meio da linha de gol. Ele deve ser solidamente fixado ao solo. Mede no interior 2m de altura e 3m de largura.
1.3 A área de gol é delimitada por uma linha reta de 3m, traçada 6m à frente da baliza, paralelamente à linha de gol e continuada em cada extremidade por um quarto de círculo de 6m de raio, tendo por centro o ângulo interno, inferior e posterior de cada poste da baliza. A linha delimitando a superfície é chamada área de gol
1.4 A linha de tiro livre, descontínua, se inscreve sobre uma reta de 3m traçada 9m à frente da baliza, paralelamente à linha da área de gol. Os traços da linha de tiro livre medem 15cm, assim como os intervalos
1.5 A marca de 7m é constituída por uma linha e 1m traçada á frente do meio da baliza, paralelamente à linha de gol, a uma distância de 7m a partir do lado exterior da linha de gol.
1.6 Uma marca de 15cm de comprimento é traçada à frente do meio de cada baliza e paralelamente a esta, a uma distância de 4m a partir do lado exterior da linha de gol. É a linha de limitação do goleiro, antes de a bola sair das mãos do cobrador, quando da execução de um tiro de 7 metros.
1.8 De cada lado e a 4,50m da linha central, uma marca de 15cm delimitando cada uma das zonas de substituição, respectivamente, para as equipes que estiverem ocupando os respectivos bancos de reservas.

REGRA 2 - A DURAÇÃO DO JOGO

2.1 Para equipes masculinha e femininas de mais de 18 anos, a duração do jogo é de 2 X 30 minutos com 10 minutos de intervalo.
2.2 O jogo começa pelo apito do árbitro central autorizando o tiro de saída, e termina pelo sinal do cronometrista. As infrações e condutas anti-desportivas cometidas antes do sinal do cronometrista, devem ser punidas pelos árbitros, mesmo depois de se ter sinalizado o final do jogo.
2.3 Após o intervalo, as equipes trocam de quadra.
2.4 Os árbitros decidem quando o tempo deve ser interrompido e quando ele deve ser retomado.
Eles assinalam ao cronometrista o instante da parada dos cronômetros e os da reposição em jogo.
2.5 Se um tiro livre ou um tiro de 7m é assinalado pouco antes do intervalo ou do final do jogo, o cronometrista deve esperar o resultado imediato do tiro antes de sinalizar o encerramento do jogo mesmo se o jogo estiver terminado.
2.6 Se os árbitros constatam que o jogo foi interrompido antes do tempo regulamentar pelo cronometrista, devem reter os jogadores na quadra e se ocupar do reinício do jogo, para completar o tempo que resta por jogar.
2.7 Se o jogo empatado deve ter a sua continuação até que haja um vencedor, após 5 minutos de intervalo, a escolha da quadra ou do tiro de saída deve ser novamente sorteada.
A prorrogação dura 2 X 5 minutos para todas as equipes (troca de quadra sem intervalo). Se o jogo continuar empatado após esta primeira prorrogação, uma segunda é jogada após 5 minutos de intervalo e um novo sorteio, com duração de2 X 5 minutos (troca de quadra sem intervalo). Se o jogo continuar empatado, proceder-se-á de acordo com o regulamento particular da competição em curso.

REGRA 3 - A BOLA

3.1 A bola é constituída por um invólucro de couro ou de matéria plástica de cor uniforme. É de forma redonda. Bolas brilhantes ou lisas não serão permitidas.
3.2 Para os homens, a bola deve medir no início do jogo de 58 a 60 cm de circunferência e pesar de 425 a 475g. Para as mulheres a bola deve medir no início do jogo de 54 a 56cm de circunferência de pesar de 325 a 400g.

REGRA 4 - OS JOGADORES

4.1 Uma equipe se compõe de 12 jogadores (10 jogadores de quadra e 2 goleiros). Em todos os casos, a equipe é obrigada a jogar com 1 goleiro, 7 jogadores no máximo (6 jogadores de quadra e 1 goleiro) que podem se encontrar na quadra ao mesmo tempo, os quais devem ser inscritos na súmula da partida. Os outros jogadores são reservas.
4.4 Durante o jogo os reservas podem entrar na quadra a qualquer momento e repetidamente, sem avisar o cronometrista, desde que os jogadores substituídos tenham abandonado a quadra. Isto vale igualmente para a substituíção do goleiro.
4.7 O uniforme dos jogadores de quadra de uma equipe deve ser igual, sendo que a cor do uniforme do goleiro deve diferir claramente das duas equipes.

REGRA 5 - O GOLEIRO

5.1 Um goleiro nunca pode substituir um outro jogador, no entanto qualquer outro jogador pode substituir um goleiro. O jogador de quadra deve vestir o uniforme do goleiro antes de substituí-lo pela zona de substituíção.
É permitido ao goleiro : 5.2 Tocar a bola na área de gol numa tentativa de defesa, com todas as partes do corpo. OBS: Exceto chutar a bola, mesmo em tentativa de defesa.
5.3 Deslocar-se na área de gol com a bola na mão, sem restrição.
5.4 Sair da área de gol, numa ação defensiva, e continuar a jogar, poder, e tomar parte do jogo. Neste caso, estará sujeito às regras dos demais jogadores de quadra.
5.5 Sair da área de gol, numa ação defensiva, e continuar a jogar, desde que não tenha a bola dominada.
5.7 Jogar intencionalmente a bola dominada atrás da linha de gol, por fora da baliza (tiro livre).
5.9 Tocar a bola na área de gol, depois de um tiro de meta, se a bola não tiver sido tocada por outro jogador (tiro livre).
5.10 Tocar a bola na área de gol, parada ou rolando no solo, fora da área de gol, desde que ele se encontre dentro de sua área de gol (tiro livre).
5.12 Voltar com a bola da quadra de jogo para dentro de sua própria área de gol (tiro de 7m).

REGRA 6 - A ÁREA DE GOL

6.1 Somente o goleiro tem o direito de permanecer na área de gol. Ela é violada, desde que um jogador de quadra a toque, inclusive em sua linha, com qualquer parte do corpo.
6.2 A violação da área de gol por um jogador de quadra é punida da seguinte forma:
A) Tiro livre, se um jogador de quadra a invade com a bola.
B) Tiro livre, se um jogador de quadra a invade sem a bola e disso leva vantagem.
C) Tiro de 7m, se um jogador da equipde que defende e invade intencionalmente, e desta maneira coloca em desvantagem o jogador atacante que tem a posse da bola.
6.7 O lançamento intencional da bola para sua própria área de gol é punido da seguinte forma: A) Gol, se a bola penetra no gol.
B) Tiro de 7m, se o goleiro toca a bola evitando que esta entre no gol.
C) Tiro livre, se a bola permanecer na área de gol ou ultrapassar a linha de gol por fora da baliza.

REGRA 7 - O MANEJO DA BOLA

É permitido :
7.1 Lançar, bater, empurrar, socar, parar e pegar a bola com a ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco e joelhos.
7.2 Segurar a bola no máximo durante 3 segundos, mesmo que ela esteja no solo.
7.3 Fazer no máximo 3 passos com a bola na mão. Um passo é feito:
A) Quando o jogador, tendo os dois pés no solo, levanta um dos pés e torna a pousá-lo (não importa a direção ou distãncia) ou o desloca (deslizar).
B) Quando um jogador, tendo um pé no chão, apanha a bola e em seguida toca o solo com o segundo pé.
C) Quando o jogador em suspensão toca o solo com um pé e salta no mesmo pé ou toca o chão com o segundo pé.
D) Quando o jogador em suspensão toca o solo com os dois pés ao mesmo tempo, levanta em seguida um dos pés e torna a pousá-lo ou deslocá-lo. Nota: Quando um pé é deslocado no chão, o segundo pé pode ser trazido junto ao primeiro.

REGRA 8 - CONDUTA PARA COM O ADVERSÁRIO

É permitido:


8.1 Utilizar os braços e as mãos para apoderar-se da bola.
8.2 Tirar a bola do adversário com a mão aberta, não importa de que lado.
8.3 Barrar com o tronco o caminho do adversário, mesmo que ele não esteja com a posse da bola.

É proibido:

8.4 Barrar o caminho do adversário ou contê-lo com os braços, as mãos ou as pernas.
8.6 Arrancar a bola do adversário com uma ou duas mãos, assim como bater na bola que ele tenha em suas mãos.
8.7 Utilizar o punho para tirar a bola do adversário.
8.8 Lançar a bola de modo perigoso para o adversário ou dirigir a bola contra ele numa finta perigosa.

REGRA 9 - O GOL

9.1 Um gol será marcado, quando a bola ultrapassar totalmente a linha de gol por dentro da baliza e desde que nenhuma falta tenha sido cometida pelo executor e seus companheiros. Quando um defensor comete uma infração anti-regularmente que não impeça que a bola entre na baliza, o gol é considerado marcado, desde que os árbitros tenham a certeza de que a bola ultrapassaria a linha de gol, por entre as balizas.
O gol não será válido se os árbitros ou o cronometrista assinalaram a paralisação do jogo, antes que a bola tenha ultrapassado a linha de gol, por dentro da baliza.

REGRA 10 - O TIRO DE SAÍDA

10.1 No início do jogo, o tiro de saída é executado pela equipe que ganhou o sorteio e que escolheu a saída, ou pela outra equipe, se a que ganhou o sorteio escolheu a quadra.
Após o intervalo, o tiro de saída pertence à equipe que não o fez no início do jogo. Em caso de prorrogação, a escolha da quadra ou da saída é novamente sorteada.
10.4 No momento do tiro de saída, todos os jogadores devem se encontrar na sua própria meia-quadra: os jogadores adversários devem se encontrar pelo menos a 3m do jogador executante do tiro de saída.

REGRA 11 - TIRO DE LATERAL

11.1 O tiro de lateral é ordenado quando a bola ultrapassar completamente uma linha lateral, ou quando a bola tocar por último um jogador da equipe defensora antes que ela deixe a quadra, ultrapassando a linha de gol por fora da baliza. Um tiro de meta deve ser executado no caso em que o caso, na área de gol, tenha tocado por último a bola antes que ela ultrapasse a linha de gol por fora da baliza.
11.4 O jogador que executa o tiro de lateral deve manter um pé sobre a linha lateral, até que a bola tenha deixado a sua mão. Não é permitido colocar a bola no solo e tornar a pegá-la , ou quicar a bola.


Fundamentos do Handebol
    São movimentos fundamentais do handebol que são executados segundo um determinado gesto técnico que é a forma "correta" de execução de um movimento específico, descrito biomecanicamente. Por exemplo: O gesto técnico do passe de ombro no handebol - é a execução desse tipo de passe com o menor desperdício de energia, com a maior rapidez e velocidade, portanto com maior eficácia.
     A seguir descreveremos os diversos fundamentos do handebol.
Empunhadura - é a forma de segurar a bola de handebol com uma das mãos. A mesma deve ser segurada com as falanges distais dos cinco dedos abertos e com a palma da mão em uma posição ligeiramente côncava.
    Observações: os dedos devem abarcar a maior superfície possível da bola, os dedos devem exercer uma certa força (pressão) na bola para que ela esteja bem segura. Sendo que a pressão exercida pelos dedos polegar e mínimo é muito importante para o êxito da empunhadura.
Recepção - Deve ser feita sempre com as duas mãos paralelas e ligeiramente côncavas voltadas para frente. Recentemente os atletas utilizam-se comumente também da recepção com uma das mãos. Então, apesar da literatura específica sobre o método parcial haver considerado esse uso habitual recente como um erro, a prática atual e sua eficiência em diversas situações têm nos dado os elementos necessários para indicarmos o ensino e treinamento da recepção com uma das mãos como um elemento necessário para o jogo de handebol. A recepção pode ser classificada em: alta, média e baixa dependendo da altura que a bola seja recepcionada.
Passes - São movimentos que permitem a bola ir de um jogador a outro, desta forma ele necessita sempre da interdependência de no mínimo duas pessoas. Os tipos de passes podem ser classificados da seguinte maneira:
  • Passes acima do ombro: podem ser realizados em função da trajetória da bola para frente ou oblíquo, sendo que ambos podem ser: retificado ou bombeado.
  • Passes em pronação: lateral e para trás.
  • Passes por de trás da cabeça: lateral e diagonal.
  • Passes por de trás do corpo: lateral e diagonal.
  • Passe para trás: na altura da cabeça com extensão do pulso.
  • Passe quicado: quando a bola toca o solo uma vez antes de ser recepcionado pelo companheiro, nesse tipo de passe a bola é atirada ao solo em trajetória diagonal.
    Greco & Ribas (1998) apresentam o passe em trajetória parabólica.
    Nem todos os passes acima descritos foram apresentados pela literatura específica do método parcial do ensino do handebol. A literatura apresentava até meados de 1990 apenas os seguintes tipos de passes no handebol: acima do ombro, por trás da cabeça - sem as classificações em função de trajetórias, por trás do corpo - também sem as classificações em função de trajetórias e o passes quicado. A respeito do passe de ombro, a literatura não incluía os passes retificado e bombeado como uma variação do passe de ombro.
Arremesso - É um fundamento realizado sempre em direção ao gol. A maioria dos arremessos pode ser denominada "de ombro" e seguem basicamente a mesma descrição de movimento a seguir - a bola deve ser empunhada, palma da mão voltada para frente, cotovelo ligeiramente acima da linha do ombro, a bola deve ser levada na linha posterior a da cabeça e no momento do arremesso ser empurrada para frente com um movimento de rotação do úmero.
    Os arremessos podem ser classificados em função da forma de execução:
  • Com apoio - significa que um dos pés do arremessador ou ambos esteja(m) em contato com o solo.
  • Em suspensão - significa que no momento do arremesso não há apoio de nenhum tipo do arremessador com o solo.
  • Com queda - significa que após a bola ter deixado a mão do arremessador, o mesmo realiza uma queda, normalmente a mesma se dá dentro da área adversária e de frente - arremesso bastante comum entre os pivôs e eventualmente entre os pontas.
  • Com rolamento - significa que após a bola ter deixado a mão do arremessador, o mesmo realiza um rolamento, na maioria das vezes um rolamento de ombro. Este tipo de arremesso é mais comum entre os pontas4 e eventualmente por pivôs. 5
Drible - É o movimento de bater na bola contra o solo com uma das mãos estando o jogador parado ou em movimento.
Ritmo Trifásico - (conhecido entre os atletas como "3 passadas") é considerado pela literatura específica do método parcial como um fundamento onde o jogador dá três passos à frente e em direção a meta adversária com a posse da bola.
Duplo Ritmo Trifásico - (conhecido entre os atletas como "dupla passada") é considerado pela literatura específica do método parcial como um fundamento onde o jogador dá "sete" passos com a posse da bola, sendo obrigatoriamente realizados à frente, da seguinte forma: os três primeiros passos são dados com a posse da bola imediatamente após ter recebido a mesma, e simultaneamente na execução do quarto passo o jogador terá que quicar a bola no solo uma vez, tornar a empunhá-la e dar mais três passos com a bola dominada. Ao final do sétimo passo ele terá obrigatoriamente que passar ou arremessar a bola. A literatura indica que o primeiro passo deverá ser executado com a perna contrária ao braço que realizará o arremesso.

3. O método parcial na fase inicial do procedo de ensino-aprendizagem-treinamento do handebol
    Até meados da década de 1990 a literatura sobre os jogos coletivos esportivizados (esportes coletivos) era baseada no princípio analítico-sintético que apresentava como seu principal método de ensino dos esportes coletivos o método parcial. Este surgiu das experiências positivas dos treinamentos de esportes individuais como o atletismo e a natação.
    Na época foi a principal proposta de ensino dos jogos coletivos esportivizados, baseando-se no princípio analítico-sintético os autores e estudiosos da área passaram a descrever como deveria ser o ensino dos esportes coletivos. A lógica da proposta partiu da fragmentação dos gestos técnicos do jogo, dividindo-os em partes (fundamentos) e cada uma deles subdividos em movimentos mais simples, desta forma um passe no handebol (por exemplo) deve ser ensinado após o domínio da empunhadura e observando o posicionamento correto de ombro, braço, ante-braço e mãos, assim como o posicionamento das pernas no momento de execução do mesmo. Para que o aluno atingisse a performance sugeriu-se um aprendizado por partes e etapas
... com exercícios que apresentam uma divisão dos gestos técnicos, das técnicas, da ação motora em seus mínimos componentes. O aluno conhece, em primeiro lugar, os componentes técnicos do jogo através da repetição de exercícios de cada fundamento técnico, os quais são logo acoplados a séries de exercícios, cada vez mais complexos e mais difíceis; à medida que a ajuda e a facilitação diminuem, gradativamente aumenta a complexidade e a dificuldade das ações. À medida que o aluno passa a dominar melhor cada exercício, passa-se a praticar uma nova sequência. Estes movimentos já dominados passam a ser integrados em um contexto maior, que logo permitirão o domínio dos componentes básicos da técnica inerente ao jogo esportivo, na sua situação do modelo ideal, orientado ao gesto do campeão, realizando-se, desta forma, o processo de ensino-aprendizagem-treinamento do esporte (Greco, 1998, p. 41).
    As aulas ou treinamentos baseados neste tipo de método sempre começam com um aquecimento e na sequência é apresentado normalmente pelo professor o exercício que deve ser feito e repetido até o seu domínio, ao comando também do professor outras propostas de exercícios vão sendo apresentadas por ele. A vivência do jogo propriamente dito fica restrita a alguns minutos finais da aula ou treino, onde são avaliados os gestos técnicos ensinados até o momento. O jogo pode aparecer também em muitos casos como um momento de descontração, pois as séries de exercícios muitas vezes são monótonas e desmotivantes, e nesse caso o jogo livre seria uma forma de "premiação" aos alunos.
    Na fase inicial do processo de ensino-aprendizagem-treinamento do handebol não apontamos vantagens (de um modo geral) do uso deste método porque ele não contribui para a formação do "jogador inteligente" e restringe-se apenas a aquisição de gestos técnicos específicos por meio da repetição de movimentos até alcançar-se sua automatização, isso em uma idade em que as crianças deveriam vivenciar o jogo tanto pelas características da infância como pela possibilidade na aquisição de conhecimentos táticos do jogo coletivo (ainda não específicos de um único esporte) que serão importantíssimos nas fases subsequentes do processo de ensino-aprendizagem-treinamento.
    O novo conceito de treinamento esportivo prevê o aprimoramento da técnica específica apenas entre as fases de direção e especialização (Greco, 1998, p. 77). Então, nesta fase, os exercícios sugeridos no método parcial poderiam ser bons exemplos no aperfeiçoamento da técnica específica do esporte ensinado.
    Porém, é indiscutível que o método parcial: 1. aperfeiçoa a técnica; 2. facilita a aprendizagem das técnicas por meio da fragmentação dos movimentos e pelos níveis de dificuldade; 3. facilita o domínio dos fundamentos pela repetição e automatização dos gestos. No entanto, ele também cria limites como: 1. inibe a criatividade; 2. favorece a imitação; 3. determina as ações; 4. não permite o aprendizado tático do jogo; 6. desmotiva a criança, que é especialista em brincar e fica submetida desde muito cedo a exercícios mecânicos.
 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Trabalho de Geografia

Minerais e rochas

Embora na linguagem comum por vezes os termos mineral e rochas compostas por um único mineral, na generalidade dos casos, uma rocha é uma mistura complexa de um ou diversos minerais, em proporções variadas, incluindo frequentemente fracções, que podem ser significativas ou mesmo dominantes, de material vítreo, isto é, não cristalino. sejam utilizados de forma quase sinónima, é importante manter uma distinção clara entre ambos. É preciso não perder de vista que um mineral é um composto químico com uma determinada composição química e uma estrutura cristalina definida, como atrás foi apontado. Se é verdade que existem
Os minerais específicos numa rocha, ou seja aqueles que determinam a classificação desta, variam muito. Alguns minerais, como o quartzo, a mica ou o talco apresentam uma vasta distribuição geográfica e petrológica, enquanto outros ocorrem de forma muito restrita. Mais de metade dos mais de 4000 minerais reconhecidos são tão raros que foram encontrados somente num punhado das amostras, e muitos são conhecidos somente por alguns pequenos cristais. Pondere-se a diferença de abundância entre o quartzo e o diamante, sendo certo que este último nem é dos minerais mais raros.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Programação de Ação

Definição do Negócio:
é a definição de quais produtos e serviços a organização pretende fornecer, para quais mercados.
Negócio:

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Presente Simples do Verbo Interrogativo

Veja como é formado o presente simples interrogativo:
interrogativa
significado
resposta curta
(short answer)
resposta longa
Do I like ice cream?
Eu gosto de sorvete?
Yes, I do.
No, I don't
Yes, I like ice cream.
No, I don't like ice cream.
Do you like ice cream?
Você gosta de sorvete?
Yes, you do.
No, you don't
Yes, you like ice cream.
No, you don't like ice cream.
Does he like ice cream?
Ele gosta de sorvete?
Yes, he does.
No, he doesn't.
Yes, he likes ice cream.
No, he doesn't like ice cream.
Does she like ice cream?
Ela gosta de sorvete?
Yes, she does.
No, she doesn't.
Yes, she likes ice cream.
No, she doesn't like ice cream.
Does it like ice cream?
Ele(a) gosta de sorvete?
Yes, it does.
No, it doesn't.
Yes, it likes ice cream.
No, it doesn't like ice cream.
Do we like ice cream?
Nós gostamos de sorvete?
Yes, we do.
No, we don't
Yes, we like ice cream.
No, we don't like ice cream.
Do you like ice cream?
Vocês gostam de sorvete?
Yes, you do.
No, you don't.
Yes, you like ice cream.
No, you don't like ice cream.
Do they like ice cream?
Eles(as) gostam de sorvete?
Yes, they do.
No, they don't
Yes, they like ice cream.
No, they don't like ice cream.

  • Perceba que, ao contrário do verbo to be - que apenas é invertido na hora de fazer perguntas, os demais verbos precisam do que chamamos de verbo auxiliar "do". Na terceira pessoa, o verbo "do" se transforma em "does".
Do you like your teacher? Yes, I do.
No, I don't.
Você gosta do seu professor? Sim, eu gosto.
Não, eu não gosto.

Does he study Spanish? Yes, he does.
No, he doesn't.
Ele estuda espanhol? Sim, ele estuda.
Não, ele não estuda.

  • Note que para formar a resposta curta (short answer), basta responder, após "yes" ou "no" com o sujeito e o auxiliar. Caso contrário, todo o complemento da frase é necessário.
Do we live in Rio de Janeiro? Yes, we do (curta)
Yes, we live in Rio de Janeiro (longa)

Does she speak Japanese? Yes, she does.
No, she doesn't speak Japanese.

  • Atenção! O verbo have, apesar de apresentar uma irregularidade nas frases afirmativas para a 3ª pessoa do singular (he has, she has, it has), funciona como os demais verbos na forma interrogativa. Ou seja, ao utilizar o does para fazer a pergunta, utilizamos a forma have e não has, que só é utilizado em afirmativas:
Does he have a new car? Yes, he does.
No, he doesn't.

Does she have a pet? Yes, she does.
No, she doesn't.

Presente Simples do Verbo Negativo

  • Veja a formação do presente simples no negativo:
negativa
forma contraída
significado
I do not work
I don't work
eu não trabalho
you do not work
you don't work
você não trabalha
he does not work
he doesn'twork
ele não trabalha
she does not work
she doesn'twork
ela não trabalha
it does not work
it doesn't work
ele(a) não trabalha
we do not work
we don't work
nós não trabalhamos
you do not work
you don't work
vocês não trabalham
they do not work
they don't work
eles(as) não trabalham

  • Note que, ao contrário do verbo to be - que apenas inclui a palavra "not" para formar a negativa, os demais verbos precisam do que chamamos de verbo auxiliar "do". Na terceira pessoa, o verbo "do" se transforma em "does".
do not = don't
does not = doesn't

I don't have a car. She doesn't have a house.
[Não tenho um carro.] [Ela não tem uma casa.]

They don't watch TV at night. He doesn't listen to the radio in the morning.
[Eles não assistem TV à noite.] [Ele não escuta rádio de manhã.]

You don't wash the dishes. He doesn't wash the dishes.
[Você não lava a louça.]     [Ele não lava a louça.]

I don't do my homework at 8 pm. She doesn't do her homework at school.
[Eu não faço minha lição às 8.] [Ela não faz a lição dela na escola.]